Vai que cedo eu ainda morra
Já que a linha da vida desenhada em minhas mãos são as mais curtas
E das distrações sempre longas, sempre maiores, vem sempre um acidente.
A fumaça na janela da cozinha fazia uma curva
Mais ou menos querendo me mostrar o caminho
O caminho que era do lado de fora de cá
E o caminho que mora dentro, a cá
a cada dia se entristece
Se desfaz
E se faz
Se faz novo
Em vida
E cor
Daquele azul céu que desenhamos
Ou do breu que deixamos
Te juro, ficaram desenhos bonitos em nuvens
E estrelas distraídas
Até minha linha acabar.
E tudo foi culpa do Querubim, daquele anjo safado.
Fim de um, começo da do outro. Linha não da vida, mas do que, como vc diz, percebi tarde. Deixemos a mescla do pôr-do-sol.
ResponderExcluirGosto tanto de ler o que você escreve...
ResponderExcluir