segunda-feira, 18 de março de 2013

Amor,



Não é culpa do céu que se acinzentou nesses dias
Nem das garoas, tempestades, temporais sem medidas,
Que sinto por aqui um “quê” de melancolia.
Traços e passos de alegrias são sempre muito bem lembrados
Carícias e peripécias de um amor sem embaraços,
E laços, quantos laços...
Feitos, desfeitos, refeitos.
Tenho cá pra mim o cheiro do conforto do abraço
E em meio a tanta água
Eu sei que só quero os teus braços...
Teus beijos
E nossos amassos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

de alguns sentidos



Ouvi da boca dele as palavras de calma
De amor
Daquelas que tocam a alma.
Eu vi nos olhos dele a luz que trazia o dia
Com cheiro de café
E pães com sabor de alegria.
Eu li nas mãos dele
Em cada toque dele
Das linhas das palmas
Às do meu corpo
que em cada sopro de vento
estaríamos sempre
eu e ele
ligados por muito além do pensamento.