Tudo aquilo que considerei bonito acaba sempre ignorado
Meu ser sempre atormentado
Que não se cansa de atormentar sozinho
Tem sempre que transformar a minha tempestade
Na tempestade de quem era pra ter só carinho
Qualquer coisa parecida com angústia sempre me chega de mansinho
Acaba com meu dia
Distorce a poesia
E apaga o que tinha de, talvez, limpo caminho.
Tínhamos tudo para sorrir, até mesmo sozinhos
Eu aqui, no meu canto, quieto e frio
Você aí, no seu canto, calmo e quentinho
Só esperando para nos encontrarmos no começo do caminho
Mas a espera pra mim parece triste
E tudo o que vejo, não fica só na superfície.
Tinhamos, não.. temos. Os cantos são cantos, só cada um sabe dos calores. Nos encontramos no começo, meio e fim, sempre.
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